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Trecho: Manobras da Nossa Cultura - Redação
Trecho: Manobras da Nossa Cultura - Redação

                                                                        
                                                                   
 
01: O Povo e sua Linguagem (sinpese)
 
A comunicação verbal assume o relacionamento entre os seres humanos de uma forma tão precisa! Que ficamos a imaginar... O que seria do universo se não existisse a fala?
A expressão verbal consegue dissolver e redimir de nossa’alma; os mistérios do sentimentalismo; através de uma elasticidade habitual, porém, profunda quando necessário.
Não há nada igual, nem de semelhança precisa, qual a elasticidade dessa nossa linguagem; ela busca os mais profundos sentimentos em oculto e organiza! Ruídos e melodias, do alfabeto português e logo idealiza: morfemas, versos, frases, parágrafos e textos vivos! Ela consegue estender no papel a escrita, munida de cenas diversas... Como se fosse o próprio filme!
A nossa linguagem é doce ao paladar e belíssima aos olhares; porque por ela expressamos tudo o que vemos e sentimos _ nela está à configuração de tudo que imaginamos e das buscas que precisamos fazer, para trazer ao mundo externo, numa troca de valores sociais e individuais.
Sem esse meio incrível de comunicação, teríamos um mundo escuro, pela cultura precária!  As dificuldades seriam inevitáveis! Pois é através dessa liga lingüística, que misturamos os valores, que se desprendem dia-a-dia, num circuito tão belo e maravilhoso! _ Que é capaz de registrar passado, presente e renovos da evolução humanos, vigentes.
O recurso da fala é uma dádiva de Deus! Que consiste facilidade de relacionamento entre povos de eras diferentes; que tendo uma mesma linguagem deixam suas culturas registradas em documentos.
Entre um povo de linguagem igual, o relacionamento é bem familiar _ porque há uma circulação de assuntos corriqueiros, que sistematiza o comportamento humano dentro de uma nação.
Diferentemente isso se dá quando se estende um relacionamento de uma nação para outra; pois os costumes são outros e a linguagem também!
Há um domínio territorial e lingüístico que faz uma diferença, muitas vezes, totalmente oposta, noutras nem tanto! Mas em tudo isso... Há uma troca de valores humanos que configuram os seus comportamentos (evolução, equilíbrios e desequilíbrio) tudo nos leva a crer!
Que não existe individualismo absoluto: somos células formando uma mesma nação, com uma mesma linguagem e sistema de vida domesticado.
Sabemos muito bem, que há uma desigualdade constrangedora, acerca dos níveis sociais, que tanto se debatem para melhorias (e quase não se vê melhorias satisfatórias); mas mesmo assim vivemos de forma incomum, porque estamos buscando melhorias, que nos parece ser individual, mas essa busca gera benefícios, unânimes.
Nesse comportamento “vida!” Creio que os que ficam prejudicados são os deficientes visuais e lingüísticos (cegos e mudos), porque ficam distanciados da marcha nacional do seu próprio País.
Embora, são muitíssimos beneficiados dentro daquilo que se preparou para eles, serem ingressados ao meio social. Exemplo disso:
_ Língua Braile (para cegos)
_ Língua Libras (para surdos e mudos). Esse sistema de comunicação vem sendo divulgado em cadeias de comunicação, quase que assiduamente _ para favorecer o convívio social desses deficientes visuais e lingüísticos: o processo é lento por mais que se esforçam! Devido à falta de interesse unânime no aprendizado da “Língua Libras”.
O ideal é que boa parte da população soubesse falar essa linguagem para valorizar a vida dessas pessoas. Mas infelizmente há uma divisa de separação entremeio irmãos duma mesma nacionalidade. O espaço de comunicação para eles restritos, com disponibilidade apenas a uma pequena parte da população.
Graças ao esforço dos que se preocupam! Já está aberta uma grande porta para os surdos e mudos  - As redes de televisão está pondo os intérpretes para transmitir-lhes, programações.
E isso faz com que eles sintam-se mais humanos, numa participação mais ativa para com a sociedade. Esses avanços satisfazem a todos os que querem o bem do próximo e principalmente aos beneficiados.
A qualidade de melhorias! Estende-se á todos os que querem participar dessa evolução de comunicação, para com os mudos e surdos; esse avanço enche de alegria e satisfação os olhos de todos aqueles que desejam o bem estar desses deficientes.
“O povo e sua linguagem” tem construído um mundo melhor na valorização do comportamento humano: ao buscar facilidade de comunicação em todos os meios e principalmente aos desfavorecidos (deficientes.).

                   

  02: Rupturas da Urbanização 

 

Ontem mesmo eu vi uma casinha erguida num morro, onde a enxurrada escorria lentamente, após um forte circuito d’água que havia ido e deixando rasgos enormes pelo o solo desprotegido, do asfalto.
Trouxe comigo a imagem dos sinais de sofrimento daquela gente que forçadamente moram por ali, a pedir a Deus uma breve emigração para imigrar numa área mais competente, a acolher a vida humana.
Ao meditar a penúria daquela gente, senti um grande aperto na alma... E logo após isso, então, reforçando o pensamento em condolência, já imaginava a enxurrada levando também a frágil casinha e outras que hão por ali.
O último pensamento me roubou o sono e tangeu-me profundamente, de modo que jamais dormirei sossegado em noites chuvosas: Tomara que isso suceda as tantas Autoridades (Que percam também o sono); que saibam eles fiquem um pouco mais penalizados e usem suas forças políticas e providenciem um recurso mais avolumado a essa Classe mais desprotegida da Cidade.
Esperamos que essas Rupturas da Urbanização venha sumir o quanto antes com as providencias a serem tomadas – e com isso, nós brasileiros, possamos viver num mundo mais digno (de moradias, cultura e moralidade).

  

03: A boa formação do indivíduo na Sociedade

 

Deveria ser um direito Unânime a todas as classes sociais, o espaço das conquistas, mas não é assim a
dinâmica funcional: porque o querer, não é poder em caso de certas conquistas. No entanto, hoje em dia, já podemos respirar mais aliviados no que se diz cultura: Há muitas Faculdades com preços que cabem no boldo de maior parte dos brasileiros; e as Universidades com várias vagas dispostas aos que lutam pela a formação Superior.
Independentemente disso: A boa formação do individuo não se ressume em grau Superior de ensino, mas na boa formação familiar de observação de uma conduta sólida dentro dos seus deveres para com a escola e obediência aos pais, que sempre buscam o melhor para os seus filhos, que muitas das vezes não os ouvem.
Estudar é um dever de todo o individuo e obrigação do Estado, em dar as condições  disso! Mas, cada uma das crianças e jovens deve ouvir os seus Pais e Educadores de Escolas que sempre orientaram a fugir das bebidas alcoólicas e das drogas, que vem destruindo a humanidade de uma forma assustadora: “Uma preocupação mundial”.
Há sempre um pretexto de defesa na justificação, por parte de usuários de drogas:
- “De o porque, começara”. Com certeza existe um porque, que lhe fora o tropeço inicial... Mas se ouvisse os alertas daqueles que orientam antecipadamente, e seguissem as placas de aviso postas antes do mal: procuraria ajuda da Psicologia e Psiquiatria para desviar-se do tropeço inicial; e depois d’outros sucessivos, que os levam a uma desgraça por um período, e por fim: O indivíduo  se trata pra ficar curado! Ou, morre desse mal.
Todo jovem deve observar, a boa carreira dos bons cidadãos! Pois não é difícil assim de enxergar certos valores humano, já que todos comentam sobre a luz da boa formação escolar, ou estabilidade moral e profissional daquele que luta pelo o bem unânime de uma sociedade: Sabemos que antes, o tal pensara nos seus valores individuais, mas a sua boa conduta de Cidadão propagou-se a todos, mostrando o brio.

 

04: O Carisma

 

O Carisma é um dom exposto como dádiva de Deus numa pessoa, na qual, jamais devemos esquartejá-la com as nossas palavras insensatas, querendo filosofar aquilo que foi criado e doado por um ser Superior a toda a humanidade: Inclusive, também nos criou! Será que poderia a criatura censurar o seu Criador? Seria muita arrogância de nossa parte, não achas?...
O Carisma é um reflexo de luz do espírito humano irradiando de dentro pra fora, Transbordando a si mesmo, aquilo que não se pode conter numa individualidade profunda, é um valor de Deus em alma humana.
Oxalá! Que as pessoas que não tiveram essa sorte de nascer premiada por Deus, buscasse com humildade o tal brilho supremo para valorizar um pouco mais o seu “Ego”,
Porque a humanidade anda tão vazia, ultimamente, que faz dó! E podemos ter certeza, que Deus dá valores Carismáticos às pessoas que se dirigem a ele.
Deveríamos ser uma Nação a nível mundial, mais apegada as coisas dos Céus! Independentemente, dessa ou daquela religião; mas nos princípios Bíblicos, fundamentados no Senhor Jesus, que veio para o bem do mundo inteiro. Então os jovens cresceriam com uma mente fortalecida nas virtudes da moral do bem-estar para consigo e seu semelhante:
Teríamos um mundo melhor! Sem tantas calamidades (Desrespeito e marginalidade).
Busquemos, pois os valores positivos para um bom convívio familiar e social: esse é um Carisma que Deus dará forças de buscá-lo para uma boa conduta humana.
 
 
05: A goiabeira

 

Naquele arrombo do muro, onde muitos olhares mergulham enxotados pela curiosidade de saber o que tem lá dentro... Eu já sei que existe um pé de goiaba madura que me insulta cada vez que passo...
Os meninos gulosos não pensam duas vezes, antes de invadir o quintal alheio; e sei que também enfiam os seus olhos espertos no arrombo do muro, só por questão de prudência para saber se não há ninguém lá dentro, responsável pelo quintal. E não havendo, logo mergulham os seus corpos franzinos por um pulo de gato tamanho que passam por cima do alto muro voando, como se fosse uma mureta de noventa centímetros.
O cheiro gostoso das goiabas é tão bom! Que atrai até os adultos: de vez em quando, se vê algum furão, tentando invadir o quintal por cima do muro... E têm alguns que até consegue.
Mas, os meninos são mesmo uns pestinhas danados, que fazem inveja a muita gente; que sendo atraídos pelo cheiro delicioso das goiabas, não acha destreza nas pernas para escalar o obstáculo que é aquele muro (parece uma montanha).
Os gulosinhos agem rápidos e deixam inveja... E saem mordendo aquelas goiabas vermelhinhas e cheirosas que chega dar água na boca da gente. Antigamente, eu criticava e depois ia disfarçadamente roubar algumas também! Porém, hoje eu nem critico mais essas coisas: toda fruta boa atrai as pessoas pela vista e pelo cheiro... E o que estão nos pés, são frutas de primeiras (mesmo agora, ainda apanho algumas). Os meninos têm razão! Por que, deixam apodrecer uma fruta tão boa e doce assim? Cair no chão, se serve de alimento para as pessoas e para os pássaros – e, é uma adversão para os meninos.

 

06: O milagre das águas

 

O milagre das águas não é percebido por quem vive na abundância. E até mesmo, murmuram devido à quantidade excessiva que faz transbordar os rios e provocar enchentes terríveis, com alagamentos inconvenientes a população.
Muita gente perdeu as suas vidas com as fortes chuvas dos temporais e outros sobreviventes ficaram desabrigados, se vendo em papo de aranha!...
Sem água não há vida no globo terrestre e o excesso dela às vezes aborrece a gente. A ganância e necessidade da raça humana têm provocado esse distúrbio na natureza... Pondo nela os seus próprios distúrbios pelo o pretexto da evolução! - quem não sabe que é preciso evoluir! Ou quem não sabe que é preciso buscar fonte de renda para o poder aquisitivo! Oras vãos! Ora, venhamos! Mas, o equilíbrio precisa estar em todas as situações!...
As águas excessivas que aqui aborrecem... Tem-se a impressão que são as águas que faltam na região nordestina do Brasil, que invés de cair por lá caem por cá... Por isso, há sempre uma murmuração distribuída por esse Brasil afora... De nordestinos que moram por todo o nosso território. E há outros, que também murmuram por conta da dor que tomam dos outros.
Mas, a realidade é essa! Quem vive no meio da seca, precisa aprender a conviver com ela. Os nossos irmãos nordestinos não arredam os pés das suas terras secas: buscam águas por estradas distantes, mediante os seus veículos de comoção; que normalmente são: burros e jegues...
Os meninos e adolescentes batem os trilhos da estrada seca e poenta, a montados em jegues e burros; e parecem sorridentes, pelo fator, de ainda ter aonde buscar a água que é a vida das lavouras e todos os seres viventes.
Quando a chuva chega às terras secas, enchendo de água os açudes, os poços e as cacimbas... Enche também a alma daquela gente de esperança e alegria, pelo os direitos de sobrevivências em suas próprias terras de nativos assentamentos.
 
 
 
 07: A paixão de Georg

 

Lépidas mensagens; pude ouvir da boca acelerada de Susana. Pois ela importava do fundo de sua alma esse gênio de estilo “Vento tempestuoso”.
Quisera falar com mais calma sobre os pressentimentos excitantes de sua Nobreza, mas ela me deixou a ver navios... E o mar ela uma solidão intensa a bater ondas de tristezas e pavor nas minhas sensações masculinas.
Mensagem de amor, sem tempo pra amar: Isso me deu uma inquietação tamanha, uma espécie de tic-tic nervoso... Infelizmente dessa vez a sua pressa era por um motivo justo!  Pois haveria de embarcar num avião para a Europa a serviço da Empresa na qual representava no Brasil: Infelizmente ela não voltou.
Susana se foi pra nunca mais! E deixou-me a ver navios... Num horrendo mar de solidão a desejar um amor que nunca se poderá concluir com ela: Um amor intransferível, a qual o levarei comigo a sepultura.
 
 
 
08: Cegueira da sociedade
 
   
Alô Brasil!...Os nossos escritores, poetas e outros artistas mais!... Estão subindo as escadas sociais e levando as suas vocações dentro do embornal... E de vez em quando eles param nos patamares para exibirem as glórias da vocação misturada com a formação superior, para os leigos dar mais valor! Essa é uma espécie de fuga... Que esconde o ferrete da vocação... Os elevando num retiro de libertação forçada – quais os quilombolas, dos quilombos dos palmares, quando fugiam da escravidão.
A vocação é um ferrete divido que ninguém pode esconder quando se usa (a não ser que nunca venha a usar), que são muito superiores ao poder dos senhores escravocratas, ainda que escondais de uma sociedade cega na sapiência,
Jamais esconderão dos artistas natos de vocação. Porém; a sociedade só dá valor aos que tenha uma formação Superior por tutela!
A formação é como o óleo que o homem prepara na fabricação para o cozimento dos alimentos (e mesmo assim usam ingredientes que não podem fazer jamais); porém; a vocação é como a água limpa saindo da sua nascente, que tem o seu valor primordial e jamais se misturará aos olhos dos intelectuais da arte nativa.
Precisamos da água e do óleo, ainda que ambos não se misturem aos nossos olhos. Se o diploma for legítimo! Acho excelente o subir dessa escada e até o descanso nos patamares... Mas, não venha vender gato por lebre, ó meu amigo... Exibindo os valores em posição errada: Assuma o que tens recebido de Deus! E não fique do lado da cegueira da sociedade, secretárias executivas, editoras e tudo mais (eles não sabem o que faz)! Perdoai-os, mas se sois artistas legítimos, fiquem do vosso lado!
O pior mesmo em tudo isso é o falso artista e falso diplomado: que exibe o que Deus não lhe deu! E outra vez, exibe: Os diplomas úmidos, assinados pelas as mãos molhadas...
 
 
 
09: A ilusão das grandes Cidades

 

São Paulo é ilusão, tal e quais outras grandes cidades, porque o individuo vem pra cá, neste garimpo urbano e  começa cavoucar a ilusão da sorte de melhorar a vida; mas a vida não é fácil, e a maioria das pessoas sabe disso.
Mas a boa impressão da grande cidade enche os olhos de esperança de melhoria... (Não deixa de ser um espaço de maiores oportunidades), mas... São Paulo é ilusão, tal e quais outras grandes cidades:
O individuo vem pra cá, neste garimpo urbano e começa cavoucar a ilusão da sorte de melhorar a vida; e  a grande maioria se envelhece tentando isso... E quando olha para trás, vê... Quantos sacos de terra encheram, quanta pedra carregara para sobreviver, mas... Nenhuma pedra de ouro com grande valor fora achado.
Todos tentam a sorte, mas o ouro pesado fica com a minoria; e o ouro mais leve com um porcentual até razoável: Porém a maior parte da população, carrega terra e pedra a vida inteira apenas para sobreviver.

     

10: Praça Di Thiene
 
 
Di Thiene é o nome de uma bela Praça na Avenida Goiás em  São Caetano do Sul (SP). A Cidade se enche de orgulho pela a beleza do seu arvoredo e gramado verde: Cobrindo os topetes entre as tais árvores liberais...
Elas assistem os casais de namorados embrulhados em sonhos... E os transeuntes apressados e sérios numa faina medonha, em que a vida exige meramente para a sobrevivência, e com isso à praça põe vida  ao visual e adorna-a com rutilância.
A sua frente, antes dos primeiros relatos, uma obra magnífica se estende em toda a sua frente,  Iluminando a Avenida Goiás pela a elevação exuberante que é:
        - Uma obra dedicada a Informática para o Ensino fundamental.
Estudantes aprendem as digitações e programações atualizadas, para enfrentarem a competição do mercado de trabalhos, que hoje em dia exige o olho da cara: Cobram muito dos funcionários pelas as poças vagas! Mas, paga uma merreca de dinheiro –  Um salário ordinário.
A cidade é bela e as praças enfeitam ainda mais ela: Mas os trabalhadores vivem circulando em esparrela em confronto com a demanda de vagas; e quando encontram o baixo salário lhes aperta a goela... Vivem sufocados pelo o pouco reconhecimento, já velhos.

  

11: O Velho e a Menina
 
 
Esses idosos, não se enxergam mesmo! Vivem alimentando sonhos distantes da realidade: Alguns compram essa distância inconveniente de idade: através de seus bens, nome afamado, ou... Nalguma coisa, referente à escala intelectual de diversificados postos e ângulos destacáveis...
Relacionamento assim é visto como jugo desigual: São riscas de desajustes imediatos, Controvérsias inadiáveis! É bater e amassar!... Tem gente que não se enxerga mesmo!
 Outro dia desses, escutei um velho todo animado; que gastava a lábia em cima de uma jovem danada:  Quantos anos o Senhor Tem mesmo?...
- Sessenta e oito...
- Quantos imóveis?...
- Somente a minha casa de moradia...
- Fala-me o resto de sua vida...
O vovô pensou um poucochinho e disse: Ah, minha princesa! Tenho quatro filhos... E São todos casados e não me ajudam em nada... Vivo da aposentadoria de um salário mínimo...
- Tá bom vovô! Nem precisa dizer o resto... Pois já vi que não tem credito para comprar uma garota de vinte anos, feito eu...
O Vovô riu-se e saiu meneando a cabeça... A moça ficou sem entender nada, Mas, um vizinho de frente a minha casa chamando-a  dizendo: O vovô lhe mentiu minha jovem, pois ele é o dono de uma Fábrica de bebidas, enorme!
- A moça respirou-se profundamente e disse: Vou atrás dele – e saiu em disparada...  Mas, era tempo perdido, pois havia assustado a isca.
 
 
12: Tempo e espaço
 
 
Os navios encostaram-se aos cais marítimos (Rampa intermediaria, entre a desgraça e o capitalismo), para transportar os frutos opacos dos brios encardidos desses míseros humanos, empanados e desnutridos! Desprovidos de qualquer direito humano de ser gente igual a nós: porque antes desse mal, os eram!
Os navios encostaram-se aos cais marítimos para transportar as exportações clandestinas de madeira, café, carvão e açúcar e outras tantas miudezas, íntimas brasileiras: Sem falar nas escavações para encontrar o ouro dos garimpos.
Dentro dos tempos e espaços, o gelo se derrete e traz a normalidade, mas depois disso, vem o mormaço e as chamas de fogo que derrete até o aço!...  (Tudo se constrói e se destrói na irregularidade).
Antes era: Os navios e a escravidão contidos no seio da escravatura, encantando diabolicamente os escravocratas na capitalização! Porém hoje a liberdade que deveria ser algo de grande satisfação, também já se esgarça em gigantesco ferrão!...
Escravos brancos se enroscam na liberdade que parece um oceano... E se for... Muitos estão semimortos boiando na espera de socorro... O modernismo tem por seus governantes os atuais capitalistas, que subordinam os novos escravos, agora de todas as raças e cores... Porque dizem não serem racistas... E não são mesmos!... Todos estão postos as suas listas: Liberdade nos direitos do povo!
Dentro dessa democracia e liberdade de vida temos uma corda amarrada ao pescoço para pastar até certa altura... Os cabritos e ovelhas vão a uma distância... E os bois e cavalos têm uma distância maior devido à robustez que atingiram.
E os porcos?... Os porcos ficam soltos, mas se subordinam aos chiqueiros... Mas têm porcos que arromba a cerca e ganha liberdade de outra maneira... Deixa pra lá!...  Porcos e cabritos nunca serão bois e cavalos:
(...) O povo troca de emprego, oficio e ilusão!... Há uma peleja contínua, mas prossegui uma mesma situação por causa da corda financeira que amarra o pescoço, impondo limites à quase toda a nação.    
Os porcos não têm cordas, mas arrombam os chiqueiros e são pegos de qualquer maneira: Vira-e-mexe... Estão dentro de uma prisão.
Os brancos são escravos livres e animais humanos; todavia, de vez em vez, alguns acabam prosperando (saindo da escravidão banal).
Camelar feito escravos é um hábito que os pobres carregam sem inibição! Eh!... Cadê a sua casa própria? (Não tenho): Os pobres vivem sem nenhuma condição de ter condição de saborear o necessário pão!
O pobre come o que não queria comer – E, o que queria e não comem: O pobre anda de calça curta, e tão curta... Que são humilhados na própria estação: Enquanto isso, os ricos ficam com tudo, fazendo conspiração.
Tem políticos que falam em mudar tudo... Oh! Que mera ignóbil da intuição; pois quem está o par de tudo sabe que estão induzidos pelos os partidos que se concentram a fazer uma boa politização para chegar às altas posições: E assim vai... E assim vem... O mundo é dos espertos e de mais ninguém!

 

13: Conte, Mente Brasil...

 

O Brasil vive escaneando um futuro que o próprio destino da evolução ainda não escreveu... Os raciocínios montam estórias em quadrinhos - e pensam, isso vai ser assim... Mas são apenas prognósticos vagos e tão caóticos de pensamentos que lhes sobrevém: Arrastando poeira humana ao futuro do – Hein!... Como rodamoinho do inconsciente
 E até lá... Somente Deus sabe o que se irá aproveitar desses vermes humanos, que somos no presente: Os mais frágeis e ignorantes ou, os mais sábios e relevantes – na força que parece ter caído ao abismo do esquecimento...
Que jamais serão esquecidos pelo o Criador do evento...  A vida é um evento que dura, poucos anos; e tem gente que quer ser o dono do mundo, não sendo dono nem de sua própria existência.
O conhecimento é um resumo daquilo que se vem vivendo desde o principio. A etnologia agrega os costumes humanos, de todas as suas eras existentes, configurando um cronograma, Que se organiza fazendo a história de cada povo, língua, numa escala de Eras ascendente...
 Mas, o Brasil vive escaneando um futuro que o próprio destino da evolução, ainda não escreveu: Os raciocínios montam estórias de quadrinhos - e pensam, isso vai ser assim... Mas são apenas prognósticos vagos e tão caóticos de pensamentos que lhes vem, como rodamoinho do inconsciente, arrastando poeira humana e levando para o futuro.
O futuro dá humanidade está ao Deus dará!... Por que, quem nós daremos agora, o que pertence ao amanhã?... Os pensadores de hoje, escaneam páginas brancas... E pressagiam Lendas de Sereia... Pintando quadros do futuro como se fosse uma Realidade.
A palavra Brasil revela a expressão: Espaço de convivência do Autor! Pois fala dentro da sua experiência de vida do seu país, sabendo que os costumes humanos estão alinhavados Em prognósticos semelhantes, ainda que não queiram.
 
 
14: O  sono do adeus
 
 
O que já foi... Passou e não volta mais: Mocidade e tempos de rapaz, a rir-se... Pois o que está passando não voltará jamais, e tão logo não existiremos mais – nem aqui e nem ali...  Nas lágrimas ou nos risos tão desiguais e tão banais.
Morrer é dormir intensamente numa negra dimensão, boba, fútil e oca... Onde a alma não suspirará jamais pela boca: E nem lhe virá, sonhos e pesadelos habituais com suas surpresas de fantasias banais.
Ali o poder absoluto ocultará a força da vida e ela não poderá despertar o corpo que dorme... Porque o fúnebre dormir não há de ser provisório, mas um sono destituído do direito de retornar dos sonhos e pesadelos habituais...
Morrer é dormir intensamente, onde a morte não é tão ruim assim como se pensa: Ela é fuga da dor para o pobre sofredor... E sentença pesada contra o rico roedor, de carnes e ossos, subordinados a carência!...
Carência que os faz sofrer a escravidão moderna, de livres prisioneiros, ao sistema maquiavélico... Onde, patrões escravocratas da atualidade tiram sem misericórdia o suor dos necessitados para aumentar a riqueza da avareza miserável:
- Há esses, a morte é uma sentença incalculável... Pois morrem roendo a própria carne e ossos (deixando os bens para os herdeiros folgados) e o corpo para a festa dos vermes agregados: Agoureiros que moram nos corpos putrefático. 
 
 
15: Desigualdades financeiras
 
 
Na soma desse vaivém... Não há como calcular exatamente os meios do poder aquisitivo por vias justas ou injustas, porque nem mesmo os portadores de tais capitalismos discernem, onde estão os valores positivos e negativos.
O capitalista sabe muito bem que o seu capital são suores de trabalhos escravos; Mas os suores dos tais escravos nunca serão capazes de alagar os seus campos psicológicos porque as suas cobiças impiedosas fazem arranchar vazões materialistas para aplicar o tal suor em propriedades e lazer tal, que achar que tem que ser assim.
Há muitos capitalistas que são seguidores evangélicos que até refletem certo brilho das boas palavras deixadas por Jesus Cristo e seus discípulos. Mas, quando o assunto é por a mão nos seus bolsos para tirar algum dinheiro, Ainda que seja de obrigação deles em favor de direitos de outrem, tudo se complica!
Muitas das vezes, precisa brigar na justiça para tirar dos bolsos deles aquilo que já deixou de ser deles porque são direitos dos trabalhadores: Isso revela, que são materialistas, que não quer dar nem o que é de direitos da lei! Imagine, aquilo que não for obrigatório por lei – jamais!

  

16: O sexo em si

 

Será que ainda existe homem assim na simplicidade, mesmo que já tenha se casado: Sendo pai de quatro filhos?Existe sim! E com certeza, por causa dos bens espirituais que as almas adquirem de Deus, Numa santa adoração de espírito e verdade!
O sexo é uma necessidade do corpo e fator primordial a procriação quando enquadrado aos ensinamentos divino: De casamentos no civil e consideração em recíproco um para com o outro.
Quem ama, não trai a Deus e nem ao conjugue; Pois quem adultera peca contra o Deus e contra o seu casamento. O sexo é saudável e, faz bem para a saúde psicológica e física, mas por ele muitos encontrarão o abismo... Já carregando o pecado nas costas, sem falar das doenças venéreas e a AIDS que vem para matar e desnortear o equilíbrio psicológico do usuário.
O sexo se torna feio quando está em desarranjos... Mas para os verdadeiros observadores, Ele é uma necessidade corporal e ato de procriação de Deus. Observa-se: A malícia sexual nasceu da desobediência de Eva lá no Paraíso - que depois com a malícia levou   a sua alma e a de Adão a pecar contra Deus.
E o pecado ainda está por toda a terra: Porque Deus e nem Jesus Cristo liberou ninguém a nada disso: O que libera é o escape do casamento para viver uma vida sã para com o conjugue e para Deus, Usufruindo sim dos desejos dentro das concordâncias regidas pela o nosso Criador.

       

17: Jogadores de futebol mirim
 
 
Os olhos esbugalhados do professor de física estavam no ar... Investigando a velocidades das pernas mirins detrás da bola, e, a habilidade do golpe de vista dos pequenos pestinhas a driblar... Juarez parecia ser mesmo o melhor de todos, os jogadorzinhos.
 Além de driblar bem, marcava gol como ninguém! Quem o assistia, não dava para ficar quieto e sem o aplaudir! A principal escolha, com certeza caberia a ele pela destreza que tinha; E somente depois, viriam os outros para fechar o número do time.
Juarez tinha um chute imantado ao gol – pois nunca errava! O goleiro temia a sua aproximação de gol acertado! Mas não havia outro jeito não! Tinha que deixá-lo marcar.  Os outros moleques pareciam, mais uns pestinhas de que, propriamente jogadores de futebol...
Veja só: eles quebravam vidraças... Acertavam pessoas que passavam por ali... E quando chutavam ao gol, nunca marcavam o gol esperado. Tinha-se ali, apenas um profissional mirim entremeio, que honrava o destino que lhe estava às mãos.
Juarez virou um jogador de nível internacional, enquanto os seus amiguinhos viraram pedreiros, sapateiro e outras coisas banais que mal faz para sobreviver: eram pernas de pau e não gostava de estudar.
 
 
18: Resignação
 
 
Os nossos sonhos e angustias se retemperam pelos os próprios meios em que a vida se designa, ao desmanche do tempo, em que nos abraçou para levar de passo-a-passo até o fim, E, aos poucos vamos sendo desmanchados: Alguns, bem  rápidos e outros mais disfarçados... Verdade é! Que ninguém fica pra semente.
Mas dentro do nosso trajeto de vida não há somente uma regulagem no sentido fixo, de um ditador imutável concernente ao nosso destino: De um lado, a nossa vida se obriga a encadernar uma história que ela não queria escrever devido o tempero e retempero amiúdes de efeitos salgados e sarcásticos...  Que infelizmente temos que engolir...
Consideramos que a vida também tempera e retempera as nossas sensações com aromas surpreendentemente naquilo que não esperávamos! Pois surpresas boas, ou desagradáveis são postas em nossos caminhos pelos o desígnio traçado por projetos ocultos pelo o dedo de Deus!
Mas em tudo isso, há uma liberdade e grande - que nos  fora dado pelo o livre-arbítrio: Uma espécie de cargo administrativo do nosso “Ego”, mediante Deus e o mundo.
(...) de lá do alto do céu assentado ao trono ele observava a qualidade de administração no espaço entre aberto, a qual, ele deixou para  nós administrar os nossos destinos: Deus é dono do Universo e de nossas vidas! E, nós não mandamos nem no nosso fôlego de vida!
Se ele quer, nos deixa vivo! E se não o quiser, nos tira o fôlego de vida e pronto!... Verdade é!... Que todos nós iremos um dia, quais funcionários que se vão do seu circuito trabalhista – morrendo para as tais atividades! E é a nesse ponto que eu quero chegar:  Precisamos de resignação!
   - Nós devemos aceitar todos os temperos e retempero que caem sobre nós para que ao final possamos sair deste mundo em paz! Os nossos sonhos e angustias se retemperam pelos os próprios meios em que a vida se designa, ao desmanche do tempo em que nos abraçou para nos levar de passo-a-passo até o fim!
Verdade é! Que ninguém fica pra semente neste mundo incoerente, de bocas, venenos e dentes... Pois há gente boa, e mortíferas serpentes.
 
 
19: O Ursinho de pelúcia da Benedita
 
 
Não há ninguém nesse mundo que faça amor com um ursinho de pelúcia, isso é um horror!       Mas Benedita faz como, jogo de amor:  A sua idolatria é um excesso e bem mais de que, Sinônimo de um simples amor, mas talvez... Seja um amor doentio - ou fingimento em furor.
Benedita faz joguinho de amor, e isso dói... Às vezes corrói... Corrói tanto que bate e volta me tirando todo aquele encanto - Por isso acho que o meu amor já morreu por dentro, vítima dessa praga teimosa, de passar os meus carinhos a um ursinho de alma morta – sem vida e prosa.
E foi por causa dessa desastrosa!... Que, o que era doce - salgou-se  me fazendo entristecer, pois tudo se acabou; Tchau, tchau... Babau amor... Tudo se encruou: Somos duas almas mortas em silenciosa súcia, qual aquele horroroso ursinho de pelúcia. 

 

20: A morte do deputado
 
 
Aqueles falsos veleiros, no maior descaro... Só puseram lágrimas de crocodilo nos olhos interesseiros para homenagear o corrupto Deputado. Tinha gente por lá chorando de prazer pela a herança que iriam pegar, mas as lágrimas eram doces como mel a molhar uma expectativa, arranha-céus...
Oh Deus, que fingimento! Que lágrimas agourentas... Havia em cada crocodilo dentro uma pressa (pós-agourenta) de enterrar logo o corpo nojento que já estava morto e desatento... Melhor de que a morte era o enterramento.
Havia em cada crocodilo, dentro... Uma pressa (pós-agourenta) de por logo a mão na grana enviada pela a mão do Ilustre Deputado; Agora saudoso pela grana deixada às cabeças de vento, que fizeram um fuá desgraçado na partilha do precioso evento.
 
 
21: Bola para o futuro
 
 
Tudo o que é contra o inverso, considera-se que está no lado é (normal): E nem sempre o normal é bom. Os revolucionários mudaram o mundo - E para bem melhor! Tiraram os pés dos abismos, das ignóbeis, dos pensamentos martelados as tradições das psicologias amarradas aos pelourinhos; que são as colunas de pedra em que amarravam os criminosos para os castigos - ou tronco para amarrarem escravos.
Aqueles senhores eram cegos, desumanos, avarentos: O egoísmo dos avarentos presidia o capitalismo, mas ainda bem que os heróis das novas conquistas  criaram liberdade à evolução da nossa espécie humana - porém tem gente que ainda vive sonhando em voltar à trás...
Eh, eh! Acorda jacaré... Voltar atrás nunca mais! Precisamos avançar para frente cada vez mais as novas conquistas... Nesse inverso, Glória ao progresso! Pois até a raça indígena está avançando para poder sobreviver com mais liberdade de ser eles mesmos, dentro de uma bola que vai virando, batendo e pulando...
E, ainda que muitos se machuquem, ela passa pela trave marcando os gols da evolução,
Entrando para o futuro, que nos chama!...
 
 
22: O desmaio de Salomé

 

Era quase três horas da matina de uma noite fria e chuvosa, quando Salomé resolveu ir à cozinha tomar um chá, como era de costume dela, ali no Sítio “Pimenta Verde”: Surpreendentemente, Salomé não tinha medo de nada, nadinha mesmo... Mas naquela madrugada, fora surpreendida por uma batucada que lhe explodira ao ouvido esquerdo, mas ela só poderá ouvir com o direito, pois era surda daquele.
Talvez Salomé não merecesse isso, pois ela era generosa e tinha todas as crianças ao seu alcance pela a pureza e bondade de alma serena: viviam a fazer agrados aos filhotes humanos, tantos os seus (que eram quatro) quantos aos sobrinhos e outros coleguinhas dos tais que vinha por lá nos fins de semana, mormente.
 Só sei, que na hora daquela explosão medonha na qual não se sabe até hoje, exatamente o que seria... Salomé desmaiou-se por trinta minutos: as crianças estavam só junto a ela e acordaram assustados gritando socorro!... Mas ninguém chegava logo para pôr aquilo em prato limpo...
Suscitou, pois, o seu velho marido (que servia pra ser seu pai) com o seu Jipe verde e velho, roncando o motor, indo-se quase a pique, com algumas sacas de cereais que havia ido buscar no Patrimônio do Carmo; e era para ter chegado até as vinte e ter horas da noite, mas devido o Jipe ter quebrado no caminho: somente, chegara perto das três da matina.
O velho Alonso, quase se apagou também, ao ouvir os gritos de socorros dos pequenos filhos que se aliviara ao ouvir, o pai dizendo: Calminha... Eu vou socorrera-la! Papai entende um pouco de primeiros socorros...
Entrando, pois, lhe tocou...  E ela acordara milagrosamente, perguntando: O que eu estou fazendo aqui no chão?...   Alonso olhara para os quatros filhos e vice-versa, sem saber o que responderia: depois a gente explica Salomé...
Então socorreram Salomé que lhe pareciam estar muito bem! E depois do chá e um pouco de conversa e abraços das crianças: Salomé suspirara profundamente aliviada do susto, e eles do susto, de vê-la caída no chão.
 
 
23:  A índia Suyane
 
 
Os teus olhos trazem uma visão perfeita de integridade natural, De uma mulher que sabe ser mulher, não sendo serpente! Pois os artífices das cores das modas, e os artífices das intenções precoces das mulheres serpentes estão nos olhos de encantamentos para encantar as presas...
Eu vivia preocupado com isso até aquele dia... Cujo dia Suyane, que pus os meus pés nas aldeias onde moravas: Negra sereia é você (minha indiazinha do corpo de mel): Hoje estás mudada, pelos os costumes misturados de minha gente.
No entanto,  sabe ser mulher índia, mulher branca e inteligente: Todos te amam de uma forma íntima e comumente...  E eu, apaixonadamente!
Pois ainda, é aquela mulher íntegra, doce e apaixonada: capaz de me envolver continuamente, Pelo o cheiro de tua pele em flor, contornos do corpo, Modos de falar e me olhar... Inhúma, Inhúma – morro de ciúmes, mas confio em você!

 

24: O conto da vaquinha verde
 
 
Havia um menino que tinhas problemas psicológicos desde a infância; e os seus pais viviam fazendo o seu gosto naquilo que fosse possível. E numa certa ocasião ele começou a sonhar todas as noites com certa vaquinha verde, que segundo o menino: era um anjo que descia do céu e se transformava nela para lhe agradar; e no tal sonho a sua mente ficava sã! Pois ele era consciente de sua enfermidade (de que ele não era igual as demais crianças, que brincava e pulava pelo o quintal e iam para a Escola).
Os seus pais cansados de ouvir o menino dizer que havia sonhado novamente. Aquele mesmo sonho; maquinaram um jeito de vê-lo contente! Foram, pois a uma fazenda de um amigo e comprou uma vaquinha que dava leite; só que pintaram de verde (Ela e seu bezerrinho) e trouxeram-lhe...
Quando o menino se deparou com o tal presente de seu aniversário Chorou! E pela a manhãzinha sua mãe tirara o leite com ele olhando, de que era da sua vaquinha verde: O menino assistiu a tal cena, emocionadíssimo! E quando botou a caneca de leite na boca, a sua mente ficou-lhe sã igualmente aos sonhos repetidos que tivera:
- Os quatros filhos de Salomé   adoraram o tal conto.

 

25: A carta
 
 
Suyane Mattos de Inhúma, tu és a minha tânegra mulher de corpo perfeito e doce afeição. E ainda me trás um excitante jeito de falar, olhar e caminhar... E quando caminhas sacudindo-me os ombros bem torneados esvoaçam-me um olhar cintilante de charme e desejos... Como quem está dizendo-me: Venha cá meu príncipe que eu quero mais!...
Por isso, o meu coração se desfolha ao teu olhar, esvoaçando-se aos ares, fragmentado em mil bobagens... Bobagens boas que engorda o meu olhar já raquítico e esgotado de tanto ver a beleza forjada dessas mulheres que perderam a fonte real da beleza (pondo enxertos da arte plástica).
Suyane, você tem uma beleza natural de mulher que sabe ser: bela e atraente por natureza!Sinto em ti o cheiro das matas e a essência das flores... E são tantas as essências do teu amor... Que tens a cada dia uma novidade escondida no íntimo da sua alma indígena.
Hoje você vive aqui entremeio, prédios e viadutos de concretos, vivendo uma vida forçada ao nativismo silvestre de fera mansa das matas, de onde eu fui buscá-la para ser totalmente minha.
Seus lábios vermelhos e carnudos sempre me enchem a boca de desejos para beijá-la mais e mais, cada vez mais... Só os teus beijos já me satisfariam se por acaso, eu não pudesse complementar toda a minha sede de amar...
Lembro-me sempre de quando você sacode os teus ombros e ajeita os cabelos negros e longos, enchendo-me os olhos de orgulhos e mais sonhos... Morro de amor por ti ó minha querida Suyane: sempre te amarei assim ó minha Sereia Negra... Logo, logo te levarei a passear pelas as aldeias do seu povo, que agora também já é a minha gente.

                                                                                                    

Um beijo quente, Nessa tua boca vermelha e carnuda!       

 
26: Céu de pedra

 

 Ângelo Nunes é um moço misterioso... Que de repente surgiu do nada, ali na grande Avenida Paulista em São Paulo: sob um crepúsculo tardio de uma tarde maravilhosa - junto à porta de uma lanchonete:
Ele olhava encantado pelos os edifícios mais elevados da rua (quando disse de si para si): Ah! É aqui então; que chamam de Céu de pedra?... Que lugar estranho ó Deus... Por que, me enviaste pra cá?... E continuava olhando numa estranheza exótica...
E tão logo, lhe vinha dois policiais a interrogá-lo: como é seu nome?
- Ângelo Nunes!
- Cadê os seus documentos?
- Estou sem nenhum, meus senhores!...
- Infelizmente, vamos ter que levá-lo até a delegacia...
- Pois não...
(E, educadamente lhes deu os braços para algemá-los). E então, o pusera na viatura e saíram cantando pneus - como se estivessem acabado de capturar um dos maiores marginais, já procurados pela Justiça.
Foi estranhíssima a atitude dos policiais, mas o que se há de fazer contra os colapsos, que não são da justiça, mas dos seus ocupadores: que muitas vezes se ocupam fora da lei legislativa.
E assim foi aquele pobre moço preso sem saber o porquê estava indo. E metera-lhe um pacote de craque no fiasco do seu desígnio, para conturbar a sua paz e aliviar os seus currículos policiais pondo a banca de que, conseguiam pôr as mãos em gente perigosa do mundo da máfia. Mas dessa vez se deram mal:
- Ângelo Nunes era um nome criado para a sua permeação entre os humanos... E a estranheza do seu olhar de primeiro impacto com a cidade de pedra, não era por falta de sabedoria, mas talvez interrogando a Deus: O porquê dessa missão?...
- Foi aí, que os espertalhões se deram mal à beça! Quando Ângelo piscou os olhos e disse: “Ramustan” (e aquele volume desapareceu por completo).
O delegado os olhou com certo ar de deboche e riu-se!...
- Cadê a prova do crime, policial?
- Não é possível... Não é possível... Ambos se olhavam e perguntava um ao outro: você se lembra João, de que pegamo-lo com a mão na massa? (Sim é claro alemão)!...  A conversa se retira... Enquanto bate bocas com as suas mímicas de uma aferrada discussão: Ângelo escuta tudo calado e quando o Delegado lhe pôs os olhos e apertou-lhe a mão, dizendo: Desculpe-nos, por favor, pelo o equivoco dos policiais...
Ângelo: Não há de que, se desculpar Delegado... Acabei de descobrir como agem os humanos sem consciência... Está tudo bem, “Saiman” (adeus!) E desapareceu ainda assegurando a mão do delegado Borges.
Borges respirou-se profundamente e disse: Ah, meu Deus, espero que eu esteja bem! E saiu andando para fora de sua sala na incompreensão do ocorrido... E os dois policiais indagam entre si: será o que foi isso meu? E o outro respondeu: Ah, não sei meu... Isso é um caso, totalmente surrealista... E saíram andando desanimados...