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Trecho: Comportamento Humano
Trecho: Comportamento Humano

COMPORTAMENTO HUMANO
 
Certificado de Registro: 369.734 
Livro : 684  Folha : 394
62 páginas

 

Fundaçăo
BIBLIOTECA NACIONAL
MINISTÉRIO DA CULTURA

 

Todos os direitos
Reservados do Autor
José Vieira Cabral
(Cabral Veríssimo),
Autoria.

 

Primeira Ediçăo

 

Săo Caetano do Sul
Regiăo Grande ABC – SP
CEP – 09572-450

 

E-mail:
Cabralverissimo@yahoo.com.br
 

O comportamento humano

 

O comportamento humano tem se descambado tragicamente nesta última era em relação aos bons costumes já exercitados pelos idôneos; que ainda cultivam uma realidade bem consistente: exemplos: Há jovens que estão inclusos neste comportamento que exibe responsabilidade como probabilidade da vida humana.
A evolução da nossa espécie tem se munido de avanços psicológicos e tecnológicos - que fazem uma enorme diferença em relação às décadas anteriores (e isso é ótimo para nossa geração!).
A nossa geração se acha: “O máximo!” _ porque o quadro vigente da evolução se depara com uma parede de espelho que não nos deixa ver o futuro; mas nos mostra o passado das coisas (revelando uma retrospectiva inferior).
Porém se pudéssemos ver o avanço vindouro que há de vir: seria-nos humilhante, depor a evolução atual. O homem não deve se achar que ele é o máximo! Nem tão pouco se desvalorizar, pois cada glória só cabe dentro da sua medida... E passando disso ela é grau menor para outrem, que sobrepesam em busca de glórias maiores: somos ainda formigas feridas, longe do seu formigueiro; se de um lado evoluímos d’outro decaímos ligeiros;
_ Os nossos objetivos ainda são vagos... Visto que as novidades dispersem os bons costumes duma geração consistente.
O egoísmo individualiza o indivíduo do bom convívio social e familiar; porque de acordo a sua busca e realização convêm que seja assim; para sobressair no plano profissional e capitalista.
É isso individualismo assiduamente crescente que faz o transtorno da evolução mundialmente.
O Brasil moderno está maduro: porque guardou as coisas de sua juventude; considerando-se (que hoje é velho...).
Más, deixemos aqui _ uma pergunta no ar...
_ Será que o Brasil guardou a juventude?
_ Creio que sim! Pois estamos numa seqüência evolutiva dos homens e coisas!
_ Mas, o povo cansado de exigir o que não conseguem: dizem que estão mediante os (blábláblás...).
Se nós perguntarmos aos que criticam o país: onde estão as obras que fizeram. Creio que não terão muito que responderem... Criticar é fácil seu moço! O duro mesmo é construir!
Façamos cada um de nós, o melhor pelo Brasil _ na parte que nos coube, por opção (ou necessidades); porque pelas necessidades de sobrevivências, muitos estão construindo o seu Brasil, forçadamente em profissões fora de suas opções, mas estão bem para seu bem!

Dedicatória
Graças aos esforços prestados por cada um, temos o que temos: um verdadeiro Tesouro Nacional! Munido de todos os gêneros de artes e níveis intelectuais; numa maravilhosa mistura de raciocínio humano, com virtudes vocacionais da fonte artística.
A alma de um artista não morre... Ela não foge...Ela não corre...Ela vive estendida no campo magnético de suas obras, para avivar o conhecimento de todos que o busca!
As obras de um artista estarão sempre circulando na sensibilidade humana: de artistas, cultivadores e outros que vão se achegando...
Que assim se cumpra em cada um de vós: o verdadeiro afinco da vocação, na exposição de suas obras, dentro de cada gênero de arte, em que fora cabível.

 

Cordialmente,
Autor.

O pensamento:                                        
O pensamento é um modo de conhecimento (não intuitivo), dirigido a pessoa, ao passo que, tal e as reações implicadas  no seu sentido. O pensamento percorre o espírito  humano em diversos atos de apreensão e de tomada de posição (interrogação, duvidas etc.), afim de, no assentamento do juízo, compreender de forma definitiva ou, que julga ser definitiva, um objeto.
O pensamento é capaz de  passar da contemplação tranquila de um objeto (transição rítmica de um objeto) a apreensão do mesmo já numa forma de conhecimento:
- No pensamento discursivo: a pessoa desenvolve o processamento e busca  sempre de coisas novas.
- E no pensamento reprodutivo: a pessoa desenvolve o processamento de entender, puramente em forma reprodutiva, organizada assim: uma verdade apresentada mediante a compreensão de suas relações lógicas, com verdades adquiridas noutra tempo.
Finalizando: O pensamento criador é aquele, em que, a pessoa se manifesta livremente o seu modo de pensar independente, deixando o pensamento percorrer o seu espírito humano com a intuição e inspiração.

Senhora Negra
No tempo da escravatura os negros africanos caíram na armadilha dos escravocratas, que faziam promessas e melhorias e vida, caso aceitasse vir para o Brasil. Provavelmente eles não sabiam ao certo o que estava por detrás de todo aquele movimento de exportação africana; por isso caíram nas garras satânicas daqueles negociadores de gente; que os vendiam como verdadeiros animais de cargas.
Naqueles cruéis momentos, os negros embarcaram suas próprias vidas para uma cova escura: inretornável; onde trabalhariam como escravos em troca de suas vidas já vendidas para os senhores de engenhos.
Eles tornavam matérias-primas duma cisterna de lucros tão dantescos; que só era interessante para o governo português, que recebia impostos desse comércio – e para os traficantes e colonos brancos que exploravam a mão de obra dos negros; nos engenhos de cana-de-açúcar e na mineração.
Além dessas duas partes dominantes; os negros eram usados para serviços caseiros e comerciais; também nas edificações de senzalas e casarões de seus senhores nas sedes de fazendas; sem qualquer previsão de abnegação, tinham que continuar detidos nessa horrenda desgraça; submetidos ao maior desdenho da humanidade, para resgatar.
O direito de viver a vida que já os pertencia!
Ah, que horrendo era, aqueles momentos sacrificados aos senhores demônios brancos, feitos de carne e ossos (tal e qual eles mesmos); que desaforo! Submeter-se a um comportamento humilhante como esse, sob rastreamento de brancos (que os rastreavam o tempo inteiro para evitar fuga!). Tentar fuga era dar murros em ponta de faca; porque se pegos, eram fortemente surrados na presença de todos os tipos; desde a palmatória até os açoites em troncos de árvores e em muitos casos surravam – os até a morte! Conforme o julgo injusto de suas justiças...
Os negros foram vítimas da maior catástrofe de todos os tempos; onde se causou repugnância desde o princípio e se estendeu para sempre! Até onde for lido os tratados dos escravos:
- Ficamos a imaginar...

 

- Será que foi o efeito duma miséria obesa. Ou magreza cerebral. Onde o raquitismo do conceito intelectual de seus direitos humanos apagou-se  deixando os cego!
Talvez tenha sido um pouco de cada coisa, que os puseram num beco sem saída; e deram ouvidos aos escravocratas que lhes apresentavam um negócio da China! Mas quando se davam em si, já estavam com os pés na cova sem oportunidade de levar ao menos uma mensagem para alertar novas vítimas.
O tráfego de escravos enegrecia portos brasileiros; e os mares sentiam o peso da maldição em suas costas; que gemia as dores duma desfiguração humana a borda dos navios...
Uma “senhora negra” me contou muitas histórias interessantíssimas de sua mãe Florentina de Jesus; de vivência ainda na África e por fim a caminho do Brasil.
Quando aqueles navios imensos se desapegavam dos portos africanos, as águas marítimas se espumavam pelas laqueaduras deixadas pelos remos em cortes profundos...
No visível transladar daquelas senzalas flutuantes; o mar se escondia como encardido estavam os desígnios daqueles negros escravos, tições humanos, na mais robusta porfia, disputando o direito da própria vida que já lhes pertencia; e o mar gemia o peso e a dor (dos navios e negros) na mais dantesca desgraça humana.
Aquela cruel realidade nem parecia ser coisa desse mundo... Uma verdadeira obra de demônios brancos, escravocratas desumanos, possuídos duma energia negra trazida dos abismos do inferno. Tornearam o comportamento humano dos negros africanos, transportando-os para uma horrenda batalha, instalada aqui no Brasil.
Tosquiaram a liberdade e os limites do raciocínio, fazendo-os de animais de campo para lavrar a terra e levar suas cargas em declínios... Deixando de serem humanos.
A escravização do africano só era importante ao governo português que recebia imposto pelo comércio na importação; e depois para os traficantes e colonos brancos que os exploravam nos engenhos e mineração _ casas, comércios, fábricas e tantas outras atividades.
Lamentavelmente esse comportamento faz parte do currículo humano, reprovando a nossa raça num estilo insano, onde os senhores brancos se fizeram de deuses pela ganância do poder aquisitivo, usurpando os direitos humanos.
_ A escravatura sem dúvida, registra a época pior de todas, já vista desde o princípio da criação dos humanos!
_ Cordéis de confusão presidem até os dias de hoje na mente dos negros que sofrem a dor do racismo existente, expelida pela rejeição dos preconceituosos sacode o pó... E não sabe que o pó sacudido servirá de testemunha contra sua índole no tempo do juízo de Deus! E isso é óbvio!
Muitos desceram à sepultura dos corpos com o espírito na sepultura da segunda morte, onde o fogo arderá eternamente; e ali não haverá fuga! Nem trote! Mas um eterno atormenta! (sofreram mais que todos os escravos): Deus que nos livre disso!

 

Palavras de senhora negra:  Guardo comigo lembranças amargas e boas!... Ainda bem que alcancei o grande dia, que foi o da libertação dos escravos! Sofri, mas alcancei o fim do túnel escuro... Porque nasci quase ao cabo dele... Hoje fico a matutar; momentos que nunca me esqueci! E um deles se refere ao negro Tião, que quis fugir do navio pulando nas águas quando o navio partia de Santos, São Paulo, para outra cidadezinha _ infelizmente for-lhe impossível! Pois estávamos vigiados por todos os lados...
Minha mãe Florentina contou-me histórias diversas; e essa por muitas vezes ao meu pedido; por isso ficou-me gravata com mais clareza na memória, que até parece-me ser a chave de todas as minhas histórias: Dizia-me a mamãe Florentina:
Quando aquele velho navio enfraquecido partiu do porto de Santos, com furor! E ia para a fazenda “jerique” em beira-mar _ o mar se encardia pela negra cor daqueles tições humanos, despercebidos... Com seus desígnios a delirar-se... _ Tião, o negro tição quis fugir...

 

Negro Tião

 

Ouço ainda o tibungo...
Daquele negro iracundo!
Jogando-se ao mar:
 Estava desejoso por uma fuga...

 

 Mas foi pego feito uma pulga
Para gemer e chorar...
Vimos gemido, gritos e urros!
Daquele negro Tião, tição caturro!

 

... Negro Tião, tição quilombola,
Queria mudar sua história...
Mas não houve jeito não!
 Mesmo surrado e malvisto
Teve que ingerir, uma vida sem glória.

 

Chegando ali na fazenda jerique
Com sua alma toda desbotada
Não suportou tanta humilhação
Em sua alma atada...

 

Morreu de tédio e lamentação
Junto a um tronco amarrado
Pedindo a Deus perdão
Pelos seus erros junto à escravidão

 

 E num prolongado gemido...
Suscitou-se o espírito de Tião
Vestido numa luz resplandecente
Mergulhando-se na imensidão!...
(E Deus o  acolheu debaixo do seu altar!).

 

A fuga daquele negro Tião,
Tição quilombola,
Não estava nas águas azuis dos mares;
Nem nas terras longínquas
Dos quilombos dos palmares.

 

 E sim! Além do horizonte...
Nas moradas de um Deus que,
 Soube amar a sua triste história
 (Pondo-o para se salvar)!

 

Foi num dia dominical
Que se fez essa santa ascensão!
Quando o branco espírito de luz!
Deixou o negro corpo de Tião
(como se deixasse a própria cruz!).
 E os que isso viram, então;
Grandes assombros sentiram
Rezando com velas e comunhão!...

 

 Dois senhores de engenhos, crendo!
Ergueram ali uma capela!
Os escravos e livres de almas crentes
Buscavam a Deus ali na capela
Pelas almas de todos os viventes
Incluindo também alma de Tião
Como se estivesse ainda vivo
Coagido na mesma peregrinação:

 

 E sempre pediam á Deus uma libertação
 Até que um dia a princesa Isabel
(com alma de Deus e virtude dos céus!).
Pois então, as mãos no papel...
Findando-se todo o martírio da escravidão.
Foi naquele dia talvez... Que um foco de luz!
Caiu-lhes sobre a doce capela:

 

_ Disseram que eram os olhos de Deus
Junto aos olhos de Tião
Que unidos numa só Amplidão;
Puseram um ponto final - à escravidão!

 

Dois senhores brancos já convertidos!
Donos daquela fazenda jerique
Fizeram casas em blocos subdivididos
(colônia do sapo e colônia da seca)
_ E aquelas casas eram “coisa de rico!”.
Postas às mãos de ex-escravos “jerique”.

 

A felicidade era tanta! Que parecia mentira
Que aqueles tições humanos
Estavam fora da mira
Daqueles demônios brancos, desumanos.

 

_ E agora estavam nos pagando,
Pelo o trabalho que estávamos prestando:
Ficamos ali, mais dois anos,
E com o dinheiro que ganhávamos,
Viemos para São Paulo (que felicidade)!

 

 E aqui em São Paulo a sorte foi nos encaixando:
_ Primeiro na feira livre
E agora nesse mercado sacolão:
Isso é tudo que nós sonhávamos!
(Às vezes nem acreditamos que somos os próprios donos),
Desta livre embarcação... De liberdade à vida.

 


O racismo

 

Senhora negra desabafa, as afrontas que ainda passa mediante a sociedade, mediante alguns racistas, que fazem acepções de cor...
Por algumas vezes; disse-me ela: que os vendedores que vinham ao mercado sacolão faltaram-lhe com respeito, quando estava atendendo-os: Por favor, minha senhora; prefiro falar direto com o responsável... É assunto de vendas!
_ Senhora negra algumas vezes; estando irritada com isso; disse-lhes: O senhor é um péssimo vendedor!
E acabou de fechar as portas de vendas por aqui! Pois sou eu mesma a dona desses sacolão: pode procurar a porta de saída... Vá vender noutra freguesia... _ E o tal saiu-lhe resmungando... E conferindo com os empregados se ela era realmente a dona.
Senhora negra muitas vezes se lamentou do racismo; porque ele subsiste até os dias de hoje _ e muitas vezes sofreu malcriação de pessoas de pessoas que lhes disse: “Vai pra lá sua negra escrava metida à cidadã!” Isso é horrível dizer; mas é pura verdade! (tive que engolir até isso!).
Os negros têm sofrido fortemente opressão nesse sentido; por causa desses indivíduos _ que com maus comportamentos esnobam superioridade de raça, não discernindo os direitos humanos de sua própria espécie!
Esse tipo de raciocínio se posiciona por um ângulo conturbado; onde a concepção gera uma miragem de valores inexistentes fazendo com que o indivíduo racista inferioriza o seu semelhante por uma superioridade que não existe:
Esse tipo de comportamento esnoba o indivíduo mediante uma sociedade que é consciente dos direitos humanos, uma vez constituídos pelas leis, ortodoxas.
Considera-se que um verdadeiro cidadão jamais se manifestará assim, com esse tipo de sentimento ruim; porque nele haverá os valores religiosos, políticos, éticos e estéticos; que regula o comportamento num bom equilíbrio.
Imaginemos sós!... Se não houvesse os códigos de leis que protege os direitos sociais de todos com igualdade; que anarquia horrorosa que seria isso aqui!
As nossas leis em nada inferiorizam a raça negra ou qualquer outra que seja: o nosso Brasil é um país de alma pura e coração aberto a todos humanos, independentes de raça, cor ou língua!
Os direitos humanos aqui em nossa terra são defendidos por todos os cidadãos que legitimamente exerce o seu espaço humano. Não hei nenhuma grandeza vetorial no campo magnético intelectual, que testifique uma posição real convincente em razão dessa tese ou tema: Racismo!
Os racistas que me perdoe!
_ Mas, se tende na sociedade uma posição intelectual considerada! Sois aleijados aos olhos de todos por uma percepção incontestável, segredada por finura conservante à ética social. Porém; os vitimados chacoalham os tímpanos da sociedade por um berro tamanha _ que sois colocados sobre o telhado à vista de todos, ofuscando-lhes o brio.
“O racismo é contestado aqui no Brasil!” _ porque ele adota um conjunto de princípios que admite superioridade de raça! Os partidários desse asco sistema confundem os fatores biológicos com os culturais: porém, o racismo nada tem em haver com ciências e cultura.

 

“Esse resumo edifica nossa alma na liberdade de sermos livres; independente se negros ou brancos: somos todos iguais! Livres para vivermos os desígnios da própria vida!”.
Baseado nos contos verídicos de Senhora negra - Surgirá aqui diversos contos narrativos, registrando trechos da vida dos escravos na fazenda jerique: Senhora negra é casada com o Senhor Edelfonso Martiniano e tem cinco filhos: Suzana, Diana, Rosemeire, Silvio e Martim (todos Martiniano) e seu verdadeiro nome é “Vera Cruz Martiniano”.
Dois anos depois da libertação dos escravos ela partiu para São Paulo em busca de melhorias de vida e aqui venceu a pobreza: hoje tem um mercado Sacolão repleto de gente; e conta histórias...
Suas histórias são simplesmente admiráveis! E serve para mostrar os valores da raça negra; pois lá onde ela viveu eram todos negros e isso só começou a mudar após a libertação dos escravos e chegada de novas famílias.

 

Desenhista

 

Júlia Fenin era uma menina esperta à beça! Os seus olhos ligeiros capturavam tudo em derredor e ainda avançava para detalhes incríveis!
Com apenas oito anos rabiscou numa folha branca, uma casinha sem cor e pôs-lhe uma porta e uma janela verde – e em paralelo fez correr um riozinho raquítico de águas azuis e curvadas como um anzol: para ser um anzol era grande demais e para ser um rio (pequeníssimo!).
Júlia sorria feliz e atenta ao lado da coleguinha Murth: o que faço aqui amiga, para ser um desenho com vento?...
_ Depois de coçar a cabeça e passar alguns segundos; sorrindo falou: já sei amiga Júlia...
_ Como? Como faço Murth?
_Você faz uma árvore torcida para o lado que você quiser que vá o vento...
_ Ah, sim! E logo lhes fez árvores de todos os tipos e torcidas para um mesmo lado.
_ Ah, Júlia! Você torceu muito... E agora a impressão que dá é que passou um furacão... Uma tempestade terrível!...
_ O que é um furacão Murth?
_ É um vento muito forte! Que derruba tudo o que encontra pela frente: quebra galhos de árvores, torcem árvores inteiras e às vezes até arranca-as...
_ Sim, é claro Júlia!
_ Então vou completar o meu desenho, e logo fez: galhos quebrados e árvores arrancadas com raízes para cima... Um barquinho e tombado no meio do riozinho e um menino triste olhando o estrago da tempestade...
Murth suspirou-se profundamente e disse: agora sim, amiga _ adorei!
_Você adorou Murth.
_ Sim Júlia, adorou! Realmente você tem vocação pra coisa... Acho que você vai ser desenhista profissional quando crescer...
_Obrigado Murth! Mas devo isso a você, que está minha professora de dez anos.
Minutos depois...
Lá estavam (Júlia e Murth) a mostrar o desenho para Mizalva, que alegremente estava a balançar-se noutra casa da colônia seca, sob a sombra dum abacateiro. Mizalva, quando viu as duas amiguinhas, freou-lhe o balanço rapidamente com os pés descalços: vocês por aqui? _ viemos mostrar-lhe um desenho incrível de Júlia.
Mizalva olhando profundamente... Calou-se por alguns minutos e isso as fez incomodar...
_ O que foi Mizalva? Fale alguma coisa... Por favor, fale!
_ Que desenho lindo meninas!
(realmente vocês desenham muito bem!).
_ Mas foi Júlia que desenhou Mizalva.
_ Não Murth, aqui têm duas idéias...
_ Sim! Eu ajudei, mas quem começou o desenho foi Júlia.
_ Que seja! As duas estão de parabéns!
E saíram a mostrar para todo mundo.
Durante dois meses, Mizalva ficou a sonhar com os acontecimentos do desenho de Júlia e Murth. Sua mãe Jurema dava-lhe conselhos: “fica em paz filha! É só um desenho de crianças”.
Mizalva sonhou por diversas vezes, e cada vez sentia um arrepio enorme (que ia da cabeça aos pés). Sua mãe maneava a cabeça, renuindo os pressentimentos de sua filha Mizalva. Mas os desígnios daquela gente eram passar por aquela tempestade já prescrita num simples desenho.
Foi numa madrugada de domingo que tudo se consumou... Ficaram desabrigados durante dois meses até a reconstituição das casas. Não houve mortes, só alguns ferimentos provocados pelas telhas daquelas casas sem forro.
Júlia e Murth ganharam fama aos arredores; e vinham ter com elas constantemente para ver outros desenhos, considerando que pudessem ver novos presságios d’outros acontecimentos _ e eram! Fim.
Naquelas manhãs, quando o sol chegava, os portões das senzalas já estavam abertos ecoando ecos fúnebres de cândidos... Que iam pelos ares levar a Deus os lamentos de escravas, que sonhavam com as liberdades de gente: ser gente escrava é ser bicho humano açoitados pelo desengano da própria existência: muitos buscavam a morte para vender a má sorte de ser escravo.
Os cânticos eram como paladar das almas ligado às mamas celestiais... Pois de alguma forma éramos amamentados por Deus! Que tudo via... Mas deixava acontecer por alguma razão que ninguém sabe.

 

No soca pilão
Cada negra tinha á mão
Outra mão...
_ E cantando triturava os grãos:
_ Do café saia às palhas
_ Do milho o fubá
_ Do amendoim a paçoca
_ E das cantigas as virtudes (do soca pilão!).
Os homens eram usados nos engenhos
E nas farinheiras
_ Também se usavam mulheres
E crianças para raspagem de mandioca.
- Nas minas, achavam ouro e pedras preciosas.
Para enriquecer os senhores feudais!

  

O DESBOTAMENTO INDÍGENA

  

      O comportamento da raça indígena, trilha por desígnios opostos ao resto da humanidade; porque o mundo inteiro trilha em busca do progresso, através da tecnologia da ciência e das artes. Enquanto eles congelam seus costumes nas tradições antepassadas, de seus povos, como fonte de virtude racional.
Neles não há esse raciocínio inquieto, pela conquista de um progresso modelado por novas invenções _ porque julgam desnecessário tal busca; já que tiveram que lutar ferozmente pelas terras que já eram suas.
Os invasores portugueses adentraram as terras brasileiras; ergueram bandeiras e puseram marcos por todos os lados (de descoberta).
Os índios foram tratados piores que bichos, bestas feras, em suas terras _ e eram numerosos até ai então, mas hoje quase extintos!
Os nossos índios vivem oprimidos em áreas reservadas, que lhes restaram como verdadeiros tesouros (para preservação da raça).
O descobrimento do Brasil tirou-lhes os direitos de posse e uma robusta procriação! _ Foram fragilizado pela força dos homens branco, com o decorrer dos tempos.
Isso não ocorreu assim de uma hora para a outra: mas aquele vigor de suas forças, k foi-se, desbotando aos poucos, mediante confrontos; que surgiam em razão da invasão dos brancos estrangeiros com ganância de terras e riquezas minerais.
O desbotamento da raça indígena se deu em razão dessa decadência: o descobrimento do Brasil foi-lhes a maior ruína da história indígena. Para nós não quis dizer; que fora um desmerecimento pela espécie; mas uma grande necessidade de abrir novos campos para o progresso de Portugal que havia demarcado as terras como “descobrimento”. (ou descobertas!).
Hoje vemos o progresso penetrar no seu horizonte cabível _ e é preciso avançar cada vez mais, cumprindo sua missão evolucionista pelo próprio decreto de Deus!
Que cada qual cumpra sua missão sendo ela qual for _ mesmo que as tribos indígenas permaneçam detidas em áreas restritas, congeladas aos costumes primitivos de sua gente, para não estorvar o progresso de sua gente.
Em tudo que falamos, há uma virtude divina _ porque é preciso trilhar conforme o raciocínio de Deus e não o nosso! (cada qual com sua medida!).
Se todos os homens concordassem num só terminal de vida! Não haveria graça alguma no trajeto que percorremos. Pois é, essa busca de valores humanos em evoluções, que revela a capacidade que temos como humanos.
Direi, pois _ que nessa montagem gigantesca de seres vivos e coisas... Cada um de nós deverá produzir segundo os limites dado a Deus, contribuindo para o bem estar de todos os seres e coisas... Edificando a evolução do universo de Deus e dos homens.
 
Civilização brasileira

 

O comportamento humano está ficando oco, sem aquela doce essência de união, para reger seu mecanismo legal, duma forma homogenia para o bem estar de todos.
O indivíduo crescente obscurece o desenvolvimento, criando obstáculos para uma junção adequada de valores humanos, em função duma sociedade mais íntima.
O receio que brota no íntimo de cada um ocorre em função do egoísmo exercido em busca de suas posições sociais e ao mesmo tempo; os efeitos de falsidade que ocorre entremeio às partes. Há uma disputa incansável pelo poder aquisitivo e posição de cargos empresariais.
Acho um tanto complicado falar sobre tal assunto: porque me parece quere generalizar o comportamento humano, com péssimas interpretações do mundo. Mas isso não vem de mim; mas, das atitudes socialistas, que sempre estão lamentando o quadro social.
Ultimamente, o mau comportamento de muitos, tem manchado a nossa sociedade com suas manifestações anti-sociais, possessas de atitudes malignas, hediondas...
Há males que são controláveis, quando isentos de drogas e criminalidades: mas mesmo assim, gera repugnâncias á população; porque maior parte dela sempre está buscando a tranqüilidade de vida no seu meio social.
Hoje em dia vivemos com inúmeras contradições, que rouba-nos a liberdade de sermos mais abertos para o mundo que temos; devido às falsidades das pessoas nas relações sociais, parciais de amizades.
O temor dos efeitos malignos controverte a eficácia das relações saudáveis; seja elas sociais amorosas ou amizade.
A sociedade atual se relaciona por necessidade de subsistência _ e ao mesmo lidando com o próximo com um pé à frente e outro atrás: relacionam-se!
Há um relacionamento, aparentemente de bom nível _, mas, o comportamento humano está ficando oco em relação ao individualismo inevitável!
Nós fazemos parte de uma engrenagem que pula e trepida, pela desigualdade; numa mistura de raças, cores e classes sociais incorrigíveis!
Para se viver com tantas necessidades e contradições é preciso fazer vista grossa, ignorando os desvarios já alastrados no comportamento humano.
Ainda bem que as necessidades de sobrevivências tem virtude funcional no raciocínio da maior parte de nossa gente _ e graças a isso, subsiste o equilíbrio da espécie humana agregada num mecanismo de evolução simultaneamente (ignorando as decadências que se opõe como estorvos):
_ O esforço nacional triunfa entremeio: receios e necessidades!
Tomara que cada um de nós saiba de que lado ficar; porque há coisas que jamais se misturará nessa vida:
_ O bem e o mal
_ O orgulho e a humildade
_ A moral e a imoralidade
_ O conhecimento e a leiguice
_ A crença e a incredulidade
_ A riqueza e a pobreza
_ A cidadania e a marginalidade

 

Esses itens são duelos que divulgam os dois lados que definem a índole de uma pessoa fixando seu tipo de comportamento dentro duma civilização em qualquer época.
Tomara que cada um esteja conscientizado de que lado ficar, para que os nossos dias sejam melhores; e na sucessão: filhos, netos e bisnetos...
A posição sempre existiu em todas as épocas _, mas tomara que o bem sempre sobressaia e o mal venha a murchar... Embora nunca morra para sempre... Porém, queiramos que sejam rasteiros os seus estragos.
Com todos os obstáculos que vemos _ sabemos! Que nossa civilização desfruta de uma posição gloriosa na cultura das artes e da ciência.
Cada época constituiu-lhe pela sua busca vigente; rastros impagáveis para si e gerações vindouras, na qual fazemos parte duma sucessão de fatos históricos da nossa civilização. Graças aos esforços antigos e crescentes, pegamos degraus elevados, sobre construção de conhecimentos anteriores: por isso; somos o que somos! E temos o que temos!
A nossa marcha está sobreposta às marchas antepassadas, das culturas granjeadas, debaixo de lutas, mortes e necessidades; na construção alicercial de vindouros pisados.
O comportamento humano está registrado; na literatura, belas-artes, música, teatro, desenho, artesanato, decoração ambiental, objetos decorativos, tratados científicos e artísticos _ filmes cinematográficos e fotográficos.
O comportamento duma civilização está documentado através dessas, tantas obras citadas, memorizando suas imagens, estilos e normas concernentes a cada uma delas:
_ Inclusive a dança!
As belas-artes têm registrado coisas admiráveis através da pintura, escultura e artes-plásticas.
_ Belas-letras: construções belíssimas! (Palácios, catedrais, museus, torres, teatros, mansões, edifícios, viadutos, túneis, passarelas, praças e espaços de lazeres!) Fim.